A seleção brasileira sofreu no último domingo um dos maiores massacres de sua história. Jogando muito mal em Quito contra o Equador, levou um sufoco e só saiu de campo com um empate graças a um milagre e ao goleiro Julio César.
Parecia que a seleção de Luxemburgo (o país e não o técnico) estava enfrentando a Holanda, tamanha era a diferença entre as duas equipes. O Brasil jogou atrás e pouco criava. Sofreu ao final da partida um total de 39 chutes contra sua baliza.
Júlio César pegou muito. Foi uma das melhores atuações de um goleiro que eu vi em toda a minha vida. Quando não defendia a bola, contava com a sorte, com a falta de pontaria, ou egoísmo por parte dos adversários.
Hoje em La Paz, a seleção argentina também sofreu um enorme vexame. 6 a 1 contra os bolivianos em um jogo na altitude. Problema que os brasileiros também tiveram em Quito. A grande diferença é que eles não têm um goleiro como Julio César. Carrizo é apenas razoável, tanto que é reserva da Lazio.
A Argentina inclusive sofreu quase menos da metade de chutes a gol: 20 contra 39 do Brasil.
Faz algum tempo que os Hermanos não produzem bons goleiros. Diferentemente dos anos 90, onde nós passávamos dificuldades com uma safra pobre de arqueiros e eles em compensação produziam em baciada.
Voltando aos jogos, os dois foram bem parecidos. Times retrancados na altitude e sofrendo demais. Além disto, é de senso comum que Dunga e Maradona são apenas “estagiários” de técnicos. O gaúcho sofre com as constantes críticas da torcida e imprensa brasileiras. Convoca jogadores com técnica duvidosa. “El Pibe” vinha bem com vitória em cima da França inclusive, mas caiu em desgosto com parte da torcida quando brigou com o craque Riquelme e o afastou da seleção logo em seguida.
A diferença dos placares se deve aos goleiros. Enquanto um é o melhor do mundo, o outro é reserva na sua equipe. Se trocássemos estas duas peças, seria bem provável que os resultados das partidas também se invertessem.
PS.: Neste momento o Brasil está vencendo o Peru por 2 a 0 no Rio Grande do Sul. Deve golear da mesma maneira que a Argentina goleou a Venezuela no último sábado em Buenos Aires.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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